yotta zetta exa peta tera giga mega kilo hecto deca deci centi milli micro nano pico femto atto zepto yocto
Y Z E P T G M k h da d c m µ n p f a z y
A entrada na era molecular por parte da biologia, mostrou aos biólogos o mundo do infinitamente pequeno, não só no que diz respeito à manipulação de moléculas e na necessidade de conceber a dinâmica dos sistemas biológicos com base na intervenção de algumas moléculas, mas também nas quantidades de muitas delas no interior de uma célula, ou até, no interior de organismos multicelulares. Num artigo acabado de divulgar do escritor de ciência David Bradley, surge uma discussão interessante sobre este mundo infinitamente pequeno e o seu significado em química analítica e em biologia. A utilidade de prefixos que agora começam a ser usados para designar quantidades pequeníssimas, em resultado do desenvolvimento de tecnologia analítica que permite cada vez maior sensibilidade, surge aqui explicada. São o zepto (10e-21, símbolo z) e o yocto (10e-24, símbolo y). Na prática, o zepto representa entre 600 e 600.000 moléculas e o yocto entre 1 e 600 (como Bradley refere no artigo, há ainda alguns prefixos latinos disponíveis para nomear quantidades menores, mas esperar que haja amostras com menos de uma molécula de uma dada substância analisada é um bocado exagerado!).
O artigo prossegue com uma discussão sobre "instrumental detection limit" e "method detection limit" (este é o real, uma vez que é o que é influenciado pelo tratamento da amostra e toda a sua manipulação) no contexto da quantificação de zeptomoles e de yoctomoles. O desenvolvimento que a nanotecnologia está a trazer à química analítica com a possibilidade de quantificar metabolitos numa só célula também é discutido. É impressionante a criação de sistemas de cromatografia de elevada "performance" em microcanais numa lâmina de vidro equivalentes a um milhão de pratos teóricos; é a combinação de quantidades ínfimas de amostra e poderes analíticos infinitos.
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