De acordo com a notícia da Nature é muito simples: é só desenhar a forma que se deseja com uma só linha, introduzir a representação gráfica no computador (o design do software é que já não deverá ser assim tão simples) para determinar a composição química da molécula de DNA e das pequenas moléculas adaptadoras (agrafes moleculares), bem como o seu número. Depois é aquecer esta mistura de DNAs acima dos 90ºC e deixar arrefecer lentamente. Resultado: os agrafes moleculares de DNA moldam a molécula longa que, assim, desenha a forma original. Simples, não é?
A partir daqui acho que a brincadeira vai acabar (desenho de smileys, flocos de neve, mapa do hemisfério ocidental com 100nm de comprimento). A construção de nanomáquinas com peças de DNA em interacção, nanofábricas com enzimas associadas a estruturas de DNA para permitir reacções catalizadas em sequência estarão muito próximas da realidade.
É espantosa a versatilidade da molécula de DNA!
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